Toxicidade dérmica e oftálmica do extrato hidroalcoholico de Curcuma longa, Linn (Curcuvet) em modelos in vivo
Grupo Empresarial LABIOFAM
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Universidad de La Habana
A transformação de plantas medicinais em produtos industrializáveis e comercializáveis envolve o cumprimento de inúmeros requisitos regulamentares sobre qualidade, segurança, eficácia e estabilidade da formulação proposta. Neste contexto, o produto Curcuvet (uma solução anti-séptica e curativa obtida a partir do extrato hidroalcoólico de C. longa) precisa demonstrar sua segurança antes de poder ser legalmente utilizado na prática clínica veterinária. Portanto, o presente trabalho visou avaliar o potencial tóxico dérmico e oftálmico do produto in vivo. Para isso, foram realizadas três investigações in vivo: toxicidade dérmica aguda, irritação dérmica primária e irritação oftalmológica de acordo com as normas descritas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) No. 434, 404 e 405, respectivamente. O curcuvet em todos os testes foi administrado como dose única, superficialmente tanto à pele (rato Sprague Dawley e coelhos F1) quanto à mucosa ocular (coelhos albinos da Nova Zelândia). O Curcuvet não era irritante para a pele de ratos e coelhos, mas não para as estruturas oculares, que estavam gravemente danificadas, atingindo um índice de irritação de 110. Conclui-se que a formulação Curcuvet, administrada em doses únicas, era não-irritante para a pele e severamente irritante para a mucosa oftálmica.
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