Avaliação de parâmetros comportamentais, hematológicos e sanitários na utilização de flocos de pinus elliottii como forração de gaiolas para camundongos isogênicos

Danielle Cristina Gomes Chagas

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Juliane Pereira Afonso

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Luiz Pereira Da Silva

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Anderson Domingos Silva

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Jonatas Pereira Batista

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Silvia Beatriz Boscardin

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil Laboratório de Direcionamento de Antígenos para Células Dendríticas, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Cláudio Romero Farias Marinho

Biotério de Criação e Experimentação, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil Laboratório de Imunoparasitologia Experimental, Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

Introdução: a forração de gaiolas para animais de laboratório, assim como o tempo de higienização delas, é um dos fatores mais importantes para seu microambiente. Este trabalho teve como objetivo avaliar dois tipos de forração de gaiolas, com tempo de higienização quinzenal. Metodologia: avaliamos dois tipos de forração de gaiolas, provenientes da madeira com gramaturas diferenciadas, maravalha e flocos de Pinus elliottii. Os animais foram pesados e medidas das patas traseiras foram aferidas semanalmente. Dados de comportamento, como movimentação nas gaiolas, nidificação, mortalidade, fertilidade entre outros, também foram realizados durante todo o estudo por meio de gravações noturnas e diurnas, assim como amostras de sangue foram coletadas para análise hematológica. Resultados: a forração de gaiolas com flocos de Pinus foi considerada uma eficaz substituição à de maravalha na higienização quinzenal; na avaliação fisiológica, não houve diferença significativa entre as duas forrações quanto a peso, temperatura e medida das patas traseiras; já na análise hematológica entre os grupos, os animais mantidos em gaiolas com forração de maravalha com higienização quinzenal apresentaram um aumento nos valores de hematócrito. Esses resultados foram corroborados pelo exame histopatológico dos pulmões de animais Balb/c, que revelaram congestão pulmonar, edema peribronquiolar e peripleural sugerindo síndrome respiratória. Conclusões: o flocos de Pinus foi considerado uma boa opção como forração de gaiolas, visto que o material foi considerado eficaz por não trazer danos respiratórios aos animais mantidos em confinamento pelo período de duas semanas sem higienização e por manter o mesmo perfil de comportamento que a maravalha de Pinus.
Palabras clave: Balb/c, bem-estar, estresse, forração de gaiolas, sistema de alojamento
Publicado
2017-06-14
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/sp.v12i24.1889