Uma escola “sentipensante” para o reconhecimento e a prática dos direitos humanos

Deyby Rodrigo Espinosa Gómez

O  propósito  fundamental  deste  artigo  é  dar  conta  de  outras  possíveis  ações  transformadoras  para  repensar

O propósito fundamental deste artigo é dar conta de outras possíveis ações transformadoras para repensar a maneira como se concebe a escola no século xxi, segundo a qual esta ensina e reproduz o que já foi pensado, que regula e orienta para que os e as estudantes formem-se para “o dever ser” das competências, do trabalho e da empresa, mas não para o “querer ser” do próprio estudante em um mundo no qual se requer cada vez mais uma educação para o reconhecimento e prática dos direitos humanos mediante um processo “sentipensante”, ou melhor, um processo mediado pelo coração e pela razão. Esta reflexão sustenta-se no campo da pedagogia crítica, educação popular, escola aberta, educação em direitos humanos e a postura crítica do currículo. A pesquisa que deu origem a este artigo denomina-se “Professores e professoras rodantes pela dignidade humana: uma estratégia de reconhecimento e prática dos direitos humanos para uma escola cidadã e um currículo crítico”, que se desenvolveu entre os anos 2012 e 2013 na Universidade de Antioquia. Esta se realizou com estudantes da Escola Pedro de Castro, da cidade de Medellín, com o objetivo de construir com eles uma estratégia educativa de reconhecimento e prática dos direitos humanos, para uma escola cidadã e um currículo crítico, baseada no princípio do diálogo entre estudantes e professores, com a intenção de levar, posteriormente, o ensino à comunidade em geral. 
Palavras-chave: comunidade, currículo emancipador, direitos humanos, scola “sentipensante”, professor
Publicado
2014-01-01
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/ra.v16i30.824