A pronúncia no ensino de línguas estrangeiras
O tratamento da dimensão fonética da linguagem esteve marginalizado nas aulas de espanhol como língua estrangeira (ele). Mesmo havendo uma tentativa de reivindicá-lo, não se conseguiu materializar eficientemente no contexto docente. Fatores como a denegação da Pronuncia quando se ensina a língua em seu meio, a complexidade do conteúdo que compete a ela e a desorientação metodológica dos professores para trabalhá-la condicionam essa realidade. Portanto, é necessário partir da revisão do conceito dentro da didática das línguas estrangeiras (le) como fenômeno em si e como conteúdo que deve ser ensinado e corrigido. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os conceitos pronúncia, ensino da pronúncia e correção fonética a partir de teorias precedentes. Para isto, levou-se em conta a obra de Antich et al., um clássico na metodologia do ensino de le em Cuba, e de outros pesquisadores que desenvolveram o tema para o ensino de espanhol, fundamentalmente. Assume-se que a pronúncia é uma habilidade que deve ser ensinada e desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem da le para que o estudante, como parte de sua competência comunicativa, alcance uma competência fônica.