A crítica pedagógica como crítica da pedagogia como institucional de saber : resistores e escolas de maquinaria de guerra

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Gustavo Adolfo Cárdenas López

Objetivo : O presente trabalho procura, em um primeiro momento, mostrar as dificuldades que a pedagogia institucional apresenta para dar conta dos eventos de ruptura que ocorrem na escola institucional e, portanto, surge a necessidade de uma crítica pedagógica. Descrição: Neste primeiro trabalho, falaremos sobre o contexto em que a pedagogia institucional emerge, que é o paradigma da modernidade, a partir daí será mostrada a incapacidade da pedagogia institucional em observar e avaliar configurações de resistência; e segundo, com base nessa dificuldade, também será mostrado por que a necessidade de uma crítica pedagógica que, por meio de uma análise genealógica da escola e das práticas de ruptura que nela são construídas, possa crítica à pedagogia como conhecimento institucional, isto é, crítica à institucionalidade e ao princípio de permanência em que se funda.   Ponto de vista: A transformação da educação, graças à necessidade de analisar, interpretar e entender novos contextos, requer a realização de uma crítica pedagógica capaz de gerar escolas de rupturas, resistências e máquinas de guerra; valorizá-los não por sua permanência e durabilidade, mas por sua efemeridade, sua transitoriedade e sua baixa durabilidade.   Conclusão: A pedagogia institucional, que nasce com a modernidade, por sua própria natureza institucional, não pode explicar os eventos de resistência e ruptura que ocorrem na escola da instituição e que têm a capacidade de configurar escolas de máquinas de guerra. Portanto, é essencial para a transformação da edu- cação que seja feita uma Crítica Pedagógica que questione todo o projeto educacional que surgiu com a modernidade e que está vinculado a um projeto civilizacional, ao Estado.
Palavras-chave: cultura, estado, paradigma, modernidade
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