SMU.759 que codifica uma protease semelhante à colagenase é constitutiva em Streptococcus mutans
Facultad de Odontología, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia.
email: eduardo.saenz@udea.edu.co
Facultad de Odontología, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia.
email: edgar.banol@udea.edu.co
Facultad de Odontología, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia.
email: ramiro.rincon@udea.edu.co
Introdução: o colágeno tipo I é encontrado na dentina, podendo ser degradado por ação enzimática. O gene SMU.759 de Streptococcus mutans, sorotipo c, codifica uma protease com possível atividade colagenase, provavelmente afetando este tipo de colágeno e favorecendo a progressão da cárie, uma vez que, em proces-sos após a desmineralização, o colágeno tipo I na dentina fica exposto ao ação desta bactéria. O objetivo é determinar se há diferenças na presença ou ausência de SMU.759 em isolados de pacientes com e sem cárie.
Materiais e métodos: foram utilizados isolados de uma cepa de escolares entre 6 e 9 anos de idade com e sem cárie da cidade de Medellín, Colômbia. Os primers para SMU.759 foram desenhados, a PCR foi realizada e os amplificados foram observados em gel de agarose a 1,2%.
Resultados: SMU.759 foi amplificado em todos os isolados usados.
Conclusão: o gene SMU.759, que codifica uma protease, seria um gene constitutivo do genoma de S. mutans.
Ajdić D, McShan WM, McLaughlin RE, Savić G, Chang J, Carson MB, et al. Genome sequence of Streptococcus mutans UA159, a cariogenic dental pathogen. Proc Natl Acad Sci U S A.2002;99(22):14434-9.
Núñez DP, García L. Bioquímica de la caries dental. Rev Haban Cienc Méd. 2010;9(2):156-166.
Meng P, Lu C, Zhang Q, Lin J, Chen F. Exploring the Genomic Diversity and Cariogenic Differen-ces of Streptococcus mutans Strains Through Pan-Genome and Comparative Genome Analysis. Curr Microbiol. 2017;74(10):1200-1209. doi: 10.1007/s00284-017-1305-z
National Center for Biotechnology Information. Bethesda: National Center for Biotechnology Information. Streptococcus mutans UA159 chromosome, complete genome. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/NC_004350.2?report=genbank&from=710298& to=711224. [Consultado 20 Nov 2020].
ExPASy Bioinformatics Resource Portal [Internet]. Lausanne, Switzerland: Swiss Institute of Bioinformatics. Compute pI/Mw tool. Disponible en: http://web.expasy.org /compute_pi/ [Consultado 20 Nov 2020].
National Center for Biotechnology Information. Bethesda: National Center for Biotechnology Information. SMU_759 protease [Streptococcus mutans UA159]. Disponible en: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene?term=SMU.759 [Consultado 20 Nov 2020].
National Center for Biotechnology Information. Bethesda: National Center for Biotechnology Information. Protease [Streptococcus mutans UA159]. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/NP_721176.1?report=genpept [Consultado 20 Nov 2020].
Kato T, Takahashi N, Kuramitsu HK. Sequence analysis and characterization of the Porphyromonas gingivalis prtC gene, which expresses a novel collagenase activity. J Bacteriol.1992; 174(12):3889-95.
Butler WT. Dentin matrix proteins. Eur J Oral Sci. 1998; 106(1):204-210.
Ojeda JC, Oviedo E, Salas LA. Streptococcus mutans y caries dental. CES Odontol.2013;26(1):44-56.
López M, Amaral S, Bussadori S. Proteolisis enzimática del colágeno dentinario. Odontoestomatología. 2010;12(14):35-44.
Kuramitsu HK, Yoneda M, Madden T. Proteases and Collagenases of Porphyromonas Gingivalis. ADR. 1995;9(1):37-40.
Beikler T, Ehmke B, Wittstock M, Schmidt H, Karch H, Flemmig TF. Serum antibody reactiv-ity against recombinant PrtC of Porphyromonas gingivalis following periodontal therapy. J Periodontal Res. 2003;38(3):276-81.
Wu YM, Chen LL, Yan J, Zhuang CY, Gu ZY. Effect of Porphyromonas gingivalis PrtC on cyto-kine expression in ECV304 endothelial cells and its level in subgingival plaques from patients with chronic periodontitis. Acta Pharmacol Sin. 2007;28(7):1015-23.
Lamont RJ, Jenkinson HF. Life below the gum line: pathogenic mechanisms of Porphyromonas gingivalis. Microbiol Mol Biol Rev. 1998;62(4):1244-63.
Eisenberg E, Levanon EY. Human housekeeping genes, revisited. Trends Genet. 2013; 29(10):569-74.
Søborg DA, Hendriksen NB, Kilian M, Christensen JH, Kroer N. Bacterial Human Virulence Genes across Diverse Habitats As Assessed by In silico Analysis of Environmental Metage-nomes. Front. Microbiol. 2016;7:1712.
Søborg, DA, Hendriksen NB, Kilian M,Kroer N. Widespread occurrence of bacterial hu-man virulence determinants in soil and freshwater environments. Appl. Environ. Microbiol. 2013;79;5488–5497.
Rouli L, Mrhej V, Fournier PE, Raoult D. The bacterial pangenome as a new tool for an-alysing pathogenic bacteria. New Microbe and New Infect. 2015;7:72–85 doi: 10.1016/j.nmni.2015.06.005
Bedoya-Correa CM, Rincón RRJ, Parada-Sanchez MT. Genomic and phenotypic of Streptococcus mutans. Journal of Oral Biosciences. 2018;15;61(1):22-31. doi: 10.1016/j.job.2018.11.001
Rafiei 1, Kiani F, Sayehmiri F, Sayehmiri K, Sheikhi A, Zamanian Azodi M. Study of Porphyromonas gingivalis in periodontal diseases: A systematic review and meta-analysis. Med J Islam Repub Iran. 2017;12;31:62.
Harrington DJ. Bacterial collagenases and collagen-degrading enzymes and their potential role in human disease. Infect Immun. 1996;64(6):1885–91.
Rhayat L, Maresca M, Nicoletti C, et al. Effect of Bacillus subtilis Strains on Intestinal Barrier Function and Inflammatory Response. Front Immunol. 2019;10:564.
King P. Haemophilus influenzae and the lung (Haemophilus and the lung). Clin Transl Med.2012;1(1):10.
Klein T, Bischoff R. Physiology and pathophysiology of matrix metalloproteases. Amino Acids. 2011;41(2):271–290.
Sapna G, Gokul S, Bagri-Manjrekar K. Matrix metalloproteinases and periodontal diseases. Oral Dis. 2014;20(6):538-50.
Pereira V, Asquino N, Apellaniz D, Bueno Luis, Tapia G, Bologna R. Metaloproteinasas de la matriz extracelular (mmps) en Odontología. Odontoestomatología. 2016; 18(28): 20-29.
Copyright (c) 2021 Revista Nacional de Odontología

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve declarar que seu trabalho é original e inédito e que não foi enviado à avaliação simultânea para sua publicação por outro meio. Além disso, deve garantir que não tem impedimentos de nenhuma natureza para a concessão dos direitos previstos no contrato.
O autor se compromete a esperar o parecer da Revista Nacional de Odontología antes de considerar sua apresentação a outro meio; caso a resposta de publicação seja positiva, compromete-se em responder por qualquer ação de reivindicação, plágio ou outro tipo de reclamação que possa ocorrer por parte de terceiros.
Ainda, deve declarar que, como autor ou coautor, está completamente de acordo com os conteúdos apresentados no trabalho e ceder todos os direitos patrimoniais, isto é, sua reprodução, comunicação pública, distribuição, divulgação, transformação e demais formas de utilização da obra por qualquer meio ou procedimento, pelo termo de sua proteção legal e em todos os países do mundo, ao Fundo Editorial da Universidad Cooperativa de Colombia, de maneira gratuita e sem compensação monetária.