Adenoma pleomórfico vs lesão linfoepitelial benigna : Diagnóstico clínico e histopatológico

Samuel E. Urbano Del Valle

Universidad de Cartagena

Eilien G. Tovío Martínez

Universidad de Cartagena

Shanny L. Miranda Duncan

Universidad de Cartagena

Jonathan Harris Ricardo

Universidad de Cartagena

Introdução: o adenoma pleomórfico é a neoplasia com maior incidência de glândulas salivares, representando cerca de 3-10% dos tumores da região da cabeça. A lesão linfoepitelial benigna, por outro lado, foi amplamente reconhecida como uma causa comum de aumento da glândula parótida em pacientes geralmente infectados pelo HIV. As lesões císticas da glândula parótida são incomuns, caracterizadas por serem tumores de crescimento lento, assintomáticos, de consistência firme e recobertos por pele ou mucosa sã.

Objetivo: descrever as características histológicas, clínicas e de imagem, que devem ser realizadas de forma multidisciplinar, a fim de realizar um plano de tratamento adequado e correto para a patologia.

Caso clínico: paciente masculino que comparece a consulta por lesão tumoral assintomática, localizada em região pré-auricular direita. Uma ressonância magnética da área é enviada confirmando a lesão, uma abordagem cirúrgica é realizada para remover a lesão e os tecidos comprometidos. Posteriormente, um estudo histológico confirma o diagnóstico de adenoma pleomórfico.

Conclusão: Embora a intervenção cirúrgica seja o tratamento de escolha tanto para o adenoma pleomórfico quanto para a lesão linfoepitelial benigna, é imprescindível a realização de um estudo clínico, de imagem e histopatológico exaustivo da possível lesão e, assim, descartar outras entidades que requeiram um plano de tratamento totalmente diferente, evitando assim cometer erros.

Palavras-chave: adenoma, glândula parótida, glândulas salivares, cisto branquial, adenolinfoma, histologia (DeCS)

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Publicado
2020-11-15
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/2357-4607.2020.02.12