Presença de hábitos orais em pacientes com malocclusões de 4 a 14 anos, Cali, Colômbia
Odontóloga, Esp en Odontología Pediátrica y Ortopedia Maxilar, docente auxiliar tiempo parcial, Escuela Odontología, Universidad del Valle. Colombia.
email: mora.nataly@correounivalle.edu.co
Odontóloga, Esp en Odontología Pediátrica y Ortopedia Maxilar Universidad del Valle, Colombia.
email: katherine.torres@correounivalle.edu.co
Odontóloga, PhD(c), docente asistente tiempo completo, Escuela de Odontología Universidad del Valle, Colombia.
email: natalia.aragon@correounivalle.edu.co
Odontóloga, Esp Odontopediatría y Ortodoncia Clínica, MsC Administración. Profesor titular Escuela de Odontología Universidad del Valle. Colombia . Calle 4b #36-00. Cali-Colombia
email: libia.soto@correounivalle.edu.co
Introdução: a presença de hábitos orais influencia o desenvolvimento das más oclusões de acordo com sua frequência, duração e intensidade; especialmente durante a fase de crescimento e desenvolvimento. Nesse contexto, nosso objetivo com este estudo foi descrever a presença de hábitos orais não fisiológicos e avaliar sua relação com os diferentes tipos de maloclusão.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo em 77 crianças entre 4 e 14 anos, de 2018 a 2019. Foi realizada análise univariada por meio de tabelas de frequência e análise bivariada para avaliar a independência das variáveis por meio da aplicação do teste Chi2 de Pearson.
Resultados: A distribuição segundo o tipo de dentição foi temporária 20,8%, mista 71,4% e permanente 7,8%. A presença de hábitos predominou nas mulheres. O empurrão da língua foi o hábito mais frequente nos pacien-tes com os três tipos de maloclusão, seguido da ranger de língua noturna nos pacientes com má oclusão de classe I. Aqueles com mordida profunda apresentaram ranger noturno em 16% e aqueles com mordida aberta anterior empurrando a língua em 54,4%.
Conclusões: Foi encontrada maior frequência de hábitos orais não fisiológicos em pacientes com dentição mista. Não houve relação estatística entre os hábitos orais e a presença de maloclusão
Mendoza Oropeza L, Meléndez Ocampo AF, Ortiz Sánchez R, Fernández López A. Prevalencia de las maloclusiones asociada con hábitos bucales nocivos en una muestra de mexicanos. Rev Mex Ortod. 2014;2(4):220–7. doi: https://doi.org/10.1016/S2395-9215(16)30038-1
OMS. Encuestas de salud bucodental. 4 ed. Ginebra: Métodos Básicos. 1997.
Hamoud Nafea Alanazi A, Fahad al Musayyab F, Anad Alshraray Y, Abdullah Aljuwaid H. Prevalence of Malocclusion and Its Association with Deleterious Oral Habits in Saudi School Children. Egypt J Hosp Med [Internet]. 2018;71(6):3290–4. doi: https://doi.org/10.12816/0047246
Zhou Z, Liu F, Shen S, Shang L, Shang L, Wang X. Prevalence of and factors affecting malocclu-sion in primary dentition among children in Xi’an, China. BMC Oral Health. 2016;16(91). doi: https://doi.org/10.1186/s12903-016-0285-x
Rapeepattana S, Thearmontree A, Suntornlohanakul S. Etiology of malocclusion and domi-nant orthodontic problems in mixed dentition: A cross-sectional study in a group of Thai children aged 8–9 years. J Int Soc Prev Community Dent. 2019;9(4):383. doi: https://doi.org/10.4103/jispcd.JISPCD_120_19
Thilander B, Bjerklin K, Lars B. Essential Orthodontics. Wiley; 2018.
Nascimento MHA, de Araújo TM, Machado AW. Severe Anterior Open Bite during Mixed Dentition Treated with Palatal Spurs. J Clin Pediatr Dent. 2016;40(3):247–50. doi: https://doi.org/10.17796/1053-4628-40.3.247
Diefenbacher S, Pfattheicher S, Keller J. On the Role of Habit in Self-Reported and Observed Hand Hygiene Behavior. Appl Psychol Heal Well-Being. 2020;12(1):125–43. doi: https://doi.org/10.1111/aphw.12176
Chamorro AF, García C, Mejía E, Viveros E, Soto L, Triana FE, et al. Hábitos orales frecuen-tes en pacientes del área de odontopediatría de la universidad del valle. Rev Gastrohnup. 2017;140:17–25.
Leme M, Barbosa T, Castelo P, Gavião M. Associations between Psychological Factors and the Presence of Deleterious Oral Habits in Children and Adolescents. J Clin Pediatr Dent. 2014;38(4):313–7. doi: https://doi.org/10.17796/jcpd.38.4.c48238322205466w
Agrawal S, Koirala B, Dali M, Shrestha S, Bhagat T, Niraula SR. Prevalence of Oral Habits of Schoolchildren in the Mixed Dentition in Dharan, Nepal. J Dent Child. 2019;86(2):88–92.
Winebrake JP, Grover K, Halteh P, Lipner SR. Pediatric onychophagia: A survey-based study of prevalence, etiologies, and co-morbidities. Am J Clin Dermatol. 2018;19(6):887–91. doi: https://doi.org/10.1007/s40257-018-0386-1
Pinos Robalino PJ, Gonzabay Bravo EM, Cedeño Delgado MJ. El bruxismo conocimientos ac-tuales. Una revisión de la literatura. Reciamuc. 2020;4(1):49–58. doi: 10.26820/reciamuc/4.(1).enero.2020.49-58
Pipa Vallejo A, Cuerpo García de los Reyes P, López-Arranz Monje E, González García M, Pipa Muñiz I, Acevedo Prado A. Prevalencia de maloclusión en relación con hábitos de succión no nutritivos en niños de 3 a 9 años en Ferrol. Av Odontoestomatol. 2011;27(3):137–45.
López Gallegos E, Armas A, López Ríos E, Nuñez A, Tatés Almeida K. Prevalencia de hábitos deletéreos y maloclusiones en dentición mixta en niños de la ciudad de Quito, Ecuador. KIRU. 2018;15(3).
Prada DC, Gamboa ERO, Murillo EAT. Teorías del crecimiento craneofacial: una revisión de literatura. UstaSalud. 2017;16:78–88. doi: https://doi.org/10.15332/us.v16i0.2022
Arias A, Espinal G, Ponce M, Posada A, Nava J, Salcedo B. Frecuencia de hábitos orales rela-cionados con la maloclusión en pacientes de 4 a 12 años: estudio comparativo entre San Luis de Potosí-México y Medellín–Colombia, 2016. Rev Nac Odontol. 2017;14(26). doi: https://doi.org/10.16925/od.v13i26.1814
Lima Illescas M, Rodríguez Soto A, García González B. Maloclusiones dentarias y su relación con los hábitos bucales lesivos. Rev Cuba Estomatol. 2019;56(2).
Díaz Méndez H, Ochoa Fernández B, Paz Quiñones L, Casanova Sales K, Coca García Y. Prevalencia de maloclusiones en niños de la escuela Carlos Cuquejo del municipio Puerto Padre, Las Tunas. Medisur. 2015;13(4).
Silva LCD, Vedovello SAS, Vedovello Filho M, Meneghin MC, Ambrosano Bovi GM, Degan VV. Anxiety and oral habits as factors associated with malocclusion. Cranio. 2019:1-5. doi: https://doi.org/10.1080/08869634.2019.1633492.
Sermet EÜ, Kocasarac HD, Elbay M, Kaya C, Baydemir C. Temporomandibular disorders and oral parafunction in children living with their parents and children living in institutional pro-tective care: a comparative study. Int Dent J. 2016;67(1):20–8. doi: https://doi.org/10.1111/idj.12253
Węziak-Białowolska D, Białowolski P, McNeely E. The impact of workplace harassment and domestic violence on work outcomes in the developing world. World Dev [Internet]. 2020;126. doi: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2019.104732
Vishnoi P, Kambalyal P, Shyagali T, Bhayya D, Trivedi R, Jingar J. Age-wise and gender-wise prevalence of oral habits in 7–16-year-old school children of mewar ethnicity, india. Indian J Dent Sci. 2017;9(3):184–8. doi: https://doi.org/10.4103/IJDS.IJDS_33_17
Zakirulla M, Alshehri AD, Hudaybi AH, Fageeh SN, Alghothimi AA, Ali MG, et al. Oral habits: Prevalence and effects on occlusion among 7 to 13 years old school children in aseer, Saudi Arabia. Pesqui Bras Odontopediatria Clin Integr. 2020;20:1–9. doi: https://doi.org/10.1590/pboci.2020.094
Zapata Dávalos M, Lavado Torres A, Anchelia Ramírez S. Hábitos bucales y su relación con maloclusiones dentarias en niños de 6 a 12 años. Lima, Perú. KIRU. 2014;11(1):16–24.
Aloumi A, Alqahtani A, Darwish A. Oral parafunctional habits among preschool children in Riyadh, Saudi Arabia. Saudi J Oral Sci. 2018;5(1):22–7. doi: https://doi.org/10.4103/sjos.SJOralSci_46_17
S Dhull K, Verma T, Dutta B. Prevalence of Deleterious Oral Habits among 3- to 5-year-old Preschool Children in Bhubaneswar, Odisha, India. Int J Clin Pediatr Dent. 2018;11(3):210–3. doi: https://doi.org/10.5005/jp-journals-10005-1513.
Copyright (c) 2020 Revista Nacional de Odontología

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve declarar que seu trabalho é original e inédito e que não foi enviado à avaliação simultânea para sua publicação por outro meio. Além disso, deve garantir que não tem impedimentos de nenhuma natureza para a concessão dos direitos previstos no contrato.
O autor se compromete a esperar o parecer da Revista Nacional de Odontología antes de considerar sua apresentação a outro meio; caso a resposta de publicação seja positiva, compromete-se em responder por qualquer ação de reivindicação, plágio ou outro tipo de reclamação que possa ocorrer por parte de terceiros.
Ainda, deve declarar que, como autor ou coautor, está completamente de acordo com os conteúdos apresentados no trabalho e ceder todos os direitos patrimoniais, isto é, sua reprodução, comunicação pública, distribuição, divulgação, transformação e demais formas de utilização da obra por qualquer meio ou procedimento, pelo termo de sua proteção legal e em todos os países do mundo, ao Fundo Editorial da Universidad Cooperativa de Colombia, de maneira gratuita e sem compensação monetária.