Reflexões sobre a interpretação do conceito de lócus de controle em pesquisa social

Universidad del Salvador
Doctor en Ciencias Sociales y Humanidades. Investigador y profesor adjunto de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad del Salvador, Argentina. Colaborador externo del Observatorio de la Deuda Social de la Universidad Católica, Argentina.
email: pablodg@gmail.com
Este artigo se propõe revisar o conceito de lócus de controle como ferramenta de interesse dentro do campo da pesquisa da percepção de controle e seus efeitos na ação. O lócus de controle tem sido uma medida amplamente utilizada dentro e fora da psicologia para vincular as crenças com a ação individual, o que demonstra sua capacidade para condicionar âmbitos tão diversos como a educação, a saúde, a mobilidade laboral e os consumos culturais. Contudo, o sucesso em seu nível empírico tem conduzido, em alguns casos —segundo seu criador Julian Rotter—, a imprecisões conceituais no que se refere à sua definição e à interpretação de seus resultados. É equivalente o lócus de controle à medida de autoeficácia? Deve ser considerada a internalidade do lócus de controle como algo positivo e a externalidade como algo negativo? É possível prever condutas individuais com a medida generalizada de lócus de controle? Como eixos centrais de seu desenvolvimento, este artigo contextualiza a medida de lócus de controle em seu espaço teórico de origem —a teoria da aprendizagem social— indicando algumas chaves interpretativas relevantes para sua análise e utilização.
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