A complexidade dos direitos sociais na clínica em psicologia : Fatores materiais, singulares e multidimensionais

Artigos originais de pesquisa
Daniel Dall’Igna Ecker

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Analice de Lima Palombini

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Objetivo: o artigo deriva da pesquisa de doutorado que teve como objetivo analisar como o exercício de direitos sociais incide nos processos subjetivos e terapêuticos em curso na clínica em psicologia articulada às políticas públicas brasileiras.

Metodologia: subsidiado por registros de experiências — 28 casos clínicos em acompanhamento terapêutico, documentos institucionais, registros em diário de campo, imagens, entre outros —, focaliza a discussão sobre a complexidade dos direitos sociais na clínica em psicologia. Por meio da epistemologia e do método inspirado no pós-estruturalismo, mapeia o modo como o discurso dos direitos sociais — educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados — emerge nos materiais e fornece elementos para pensar como os sujeitos produzem e conduzem a si na vida e nos processos terapêuticos como seres subjetivos.

Resultados: nos resultados, em interlocução com autores(as) da área, o artigo propõe três centros de análise integrados: (1) fatores materiais; (2) fatores singulares; (3) multidimensionalidade.

Conclusões: esses centros consideram a complexidade da articulação entre vida, Estado, políticas públicas, processos terapêuticos e subjetivos.

Palavras-chave: direitos sociais, clínica, políticas públicas
Publicado
2020-11-05
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/2382-3984.2020.02.01