Bem-estar psicológico : identidade coletiva e discriminação em moradores de bairros estigmatizados

Artigos originais de pesquisa
Felipe E. García

Universidad Santo Tomás

Bernarda Castillo

Universidad de las Américas

Angelina García

Universidad de las Américas

Vanessa Smith Castro

Universidad de Costa Rica

Introdução: o preconceito social e a estigmatização das pessoas por seu pertencimento a um grupo determinado, neste caso, por seu lugar de residência, é um problema relevante e que afeta o bem-estar e a saúde mental.

Objetivo: o propósito deste estudo foi estabelecer a influência relativa da identidade coletiva e a percepção de discriminação no bem-estar psicológico de moradores de bairros estigmatizados.

Metodologia: a amostra foi formada por 160 pessoas adultas (50 % mulheres) que moravam em bairros estigmatizados da província de Concepción, no Chile. Os instrumentos utilizados foram a Mental Health Continuum-Short Form (MHC-SF) de Keyes, para a medição do bem-estar, a Escala de Identidade Coletiva de Van Zomeren e a Escala de Experiências de Discriminação adaptada ao contexto latino-americano por Smith-Castro.

Resultados: os resultados mostram que a discriminação influencia negativamente, e a identidade coletiva, positivamente no bem-estar psicológico.

Conclusões: fortalecer o sentido de pertencimento e orgulho endogrupal poderia possibilitar ambientes e condições de vida que propiciassem a saúde mental e formas de vida saudáveis.

Palavras-chave: desigualdade, estigmatização territorial, discriminação territorial, exclusão social, preconceito
Publicado
2017-10-26
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/pe.v13i22.1987