Validade fatorial de uma escala de geratividade em espanhol : outra escala com efeitos de método?
Introdução: Erikson (1950) utilizou o termo geratividade pela primeira vez, que se refere ao estado de idade adulta no ciclo da vida, o que implica procriatividade, produtividade e criatividade, e impulsiona o desenvolvimento da própria identidade. Existem várias formas de medir a geratividade, como as entrevistas, a observação direta, os estudos de caso ou os questionários de autorrelato. O método mais utilizado é o autorrelato e, entre as escalas disponíveis, uma das mais destacadas é a Escala de Geratividade de Loyola (EGL). A EGL é uma medida de autorrelato que consta de vinte itens que medem um fator geral de geratividade.
Objetivo: este estudo examinou a validade fatorial e a consistência interna da egl adaptada ao espanhol para seu uso com professores dominicanos.
Método: testaram-se dois modelos de fatores competitivos com base na literatura existente e acrescentou-se um terceiro modelo com efeitos de método associados a itens negativos com o fim de encontrar a melhor solução de ajuste para essa amostra. Para analisar a validade fatorial dos três modelos, realizaram-se três Análises Fatoriais Confirmatórias (AFC) e também se calcularam-se os índices de consistência interna e de fiabilidade composta.
Resultados: em geral, os três modelos mostraram boas propriedades psicométricas. Contudo, o terceiro modelo que considerou um fator geral de geratividade junto com um fator de efeito de método mostrou o melhor ajuste para essa amostra.
Conclusões: discutem-se as implicações para uma medição adequada da geratividade. Necessitam-se mais pesquisas para examinar se essas propriedades são estáveis em diferentes amostras de diferentes populações.