Cisto radicular de origem odontogênica

Juan David Posada Álvarez

Universidad de Antioquia

O cisto radicular é o mais comum dos cistos odontogênicos presentes nos maxilares, cuja incidência varia entre 52 e 75%; constituem de 6 a 55% das lesões pulpoperiapicais. 9% corresponde a cistos verdadeiros, cuja resolução consegue-se mediante tratamento endodôntico convencional. A maior frequência apresenta-se em mulheres e em idade adulta. Alguns autores reportam que não existe preferência de idade nem sexo; outros reportam que esta lesão é mais frequente no sexo masculino e que afeta a região anterior do maxilar. Estes cistos apresentam-se associados a um dente necrótico como granuloma em uma reação defensiva hiperplásica frente a um estímulo inflamatório. Clinicamente, são assintomáticos e a maioria não produz expansão óssea; no entanto, quando a
produz, costuma apresentar-se na zona vestibular. Não geram mudanças nos tecidos moles, ainda que podem ser deteriorados e provocar dor e fistulização. O principal tratamento é a endodontia convencional e a posterior observação radiográfica da lesão; outro é a endodontia e a apicectomia ou curetagem da lesão na zona apical; a extração da unidade dentária e a posterior curetagem da zona faz-se para eliminar restos celulares. Em caso de lesões extensas, a descompressão da lesão

Palavras-chave: cisto odontogênico, cisto radicular, necrose pulpar, granuloma, endodontia
Publicado
2014-12-30
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/od.v10i19.849