O uso de enxertos ósseos na prática odontológica
Introdução: o objetivo deste artigo é descrever, através de uma revisão da literatura, o uso de enxertos ósseos e os tipos mais utilizados para reconstruir após perda óssea alveolar.
Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada utilizando os seguintes bancos de dados: Pubmed (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed), Scielo (http://www.scielo.org/php/index.php). As palavras-chave para a pesquisa textual foram: Regeneração óssea; Enxerto ósseo alveolar; Pesquisa odontológica; Odontologia. Os
critérios de inclusão foram: literatura cobrindo o assunto em estudo, literatura dos últimos cinco anos (de 2014 a 2019), idioma inglês, revisão sistemática, estudos laboratoriais e clínicos. Os critérios de exclusão foram:revisão da literatura, carta ao editor, artigo de opinião, literatura duplicada em bancos de dados e literatura que não trata de variáveis sob estudo.
Revisão da literatura: foram encontrados 186 artigos, mas de acordo com os critérios de inclusão, apenas 30 foram selecionados para este estudo. O osso é um tecido conjuntivo especializado, vascularizado e dinâmico que muda durante a vida do organismo. Quando ferido, possui uma capacidade única de regenerar e reparar sem a presença de cicatrizes, mas, em algumas situações, devido ao tamanho do defeito, o tecido ósseo não se regenera completamente; portanto é necessário realizar procedimentos de enxerto ósseo.
Conclusão: O uso de enxertos ósseos em odontologia é mostrado como um recurso muito eficaz e útil, considerando sua grande aplicabilidade em reconstruções ósseas em diversas áreas da odontologia. No entanto, mais conhecimento sobre a viabilidade e influência de biomateriais, associados ou não a enxertos autógenos, no reparo ósseo é necessário.
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