Frequência de maloclusão nas clínicas odontopediátricas da Universidade de Antioquia, Colombia, e da Universidade Autónoma de san Luis Potosí, México
Introdução: as maloclusões são um conjunto de alterações nas quais os controles anatomofisiológicos do sistema estomatognático estão em desarmonia com os segmentos dentários. Estudos epidemiológicos têm mostrado que a maloclusão se apresenta com taxas de prevalência altas, mais de 60% das populações estudadas. As pesquisas sobre ma-loclusões em populações de 4 a 5 anos relatam prevalências do 70-80%, que evoluem até 96,4% em adolescentes. Dacosta e Onyeaso relatam que no mundo a prevalência de maloclusões dentais, vai desde 65% até 89%.
Objetivo: comparar o tipo de maloclusão apresentada com maior frequência nas clínicas de odontopediatria da Universidade Autónoma de San Luis Potosí e da Universidade de Antioquia.
Metodologia: foi feito um estudo observa-cional de tipo transversal e comparativo com uma amostragem por conveniência; examinaramse 200 pacientes por Faculdade, na faixa etária de 4 e 15 anos.
Resultados: observou-se maior frequência de classe i tipo 1 no grupo 1, com uma percentagem de 52,7%, enquanto que, no grupo 2, as maloclusões predominantes foram a classe ii div.1, com uma percentagem de 23,6%, e a classe iii com 22,5%.
Conclusões: os resultados de cada população foram diferentes. Recomendase que o diagnóstico das alterações oclusais na população pediátrica seja feita oportunamente, permitindo implementar programas de atendimento que incluam terapias como a ortopedia funcional dos maxilares, para uma reabilitação precoce do sistema estomatognático.
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- Alejandra Arias A., Gabriel Espinal B., Margarita Ponce P., Adriana Posada L., Jorge Nava C., Bibiana Salcedo O., Frequency of Oral Habits Related to Malocclusion in Patients Aged 4-12 , Revista Nacional de Odontología: v. 14 n. 26 (2018)
- Gabriel Espinal Botero, Luis Felipe Cobollo, Nadya Mesa, Ana María Montoya, Yanedy Mosquera, Luz Aida Vásquez, Frequência da impactação de segundos molares, em pacientes de 6 a 16 anos , Revista Nacional de Odontología: v. 10 n. 19 (2014)