El derecho como regulador del discurso ideológico de la fraternidad en una sociedad posliberal
O objetivo deste artigo é demonstrar que há um abismo entre a fraternidade em seu sentido utópico (ideal) e seu sentido prático (real). O sentido utópico é frequentemente tomado como fundamento do sentido prático e pode ser manipulado discursivamente para qualquer fin prático, inclusive contra os direitos humanos. Denominamos isso de “discurso ideológico da fraternidade”. Para isso, explicamos que a fraternidade existe dialeticamente e é retoricamente defiida como outros fenômenos. A dialética explica a fraternidade a partir da ideia de “abertura fraterna”, um fenômeno existencial que atua no reconhecimento mútuo entre os sujeitos e na ressignifiação da alteridade. Em seguida, apresentamos a tese principal: a inclusão da fraternidade como elemento jurídico pode ajudar a impedir o discurso ideológico do próprio direito (quando este se volta contra os direitos fundamentais) e servir como barreira de contenção ao discurso ideológico da fraternidade moral, embora haja sempre o risco de esta ser utilizada para aprofundar o abismo entre a utopia e a prática tornando-se um mecanismo jurídico de opressão social.
Cómo citar
Licencia
Every single author of the articles has to declare that is an original unpublished work exclusively created by them, that it has not been submitted for simultaneous evaluation by another publication and that there is no impediment of any kind for concession of the rights provided for in the contract.
In this sense, the authors committed to await the result of the evaluation by the journal DIXI before considering its submission to another medium; in case the response by that publication is positive, additionally, the authors committed to respond for any action involving claims, plagiarism or any other kind of claim that could be made by third parties.
At the same time, the authors have to declare that they are completely in agreement with the conditions presented in their work and that they cede all patrimonial rights. These rights involve reproduction, public communication, distribution, dissemination, transformation, making it available and all forms of exploitation of the work using any medium or procedure, during the term of the legal protection of the work and in every country in the world, to the Universidad Cooperativa de Colombia Press.
Antônio Maria Baggio (org.). O Princípio Esquecido: exi-gências, recursos e definições da fraternidade na política. Cidade Nova. (2008).
Bertrand Russell. Ensaios céticos. l & pm. (2014).
Chiara Lubich. Essential writings. Spirituality. Dialogue. Culture. New City Press. (2007).
Emir Sader. Refundar el Estado. Posneoliberalismo en América Latina. Instituto de Estudios y Formación de la cta. (2008).
Enrique Del Percio. Ineludible Fraternidad – conflicto, poder y deseo. Ciccus. (2014).
Ernst Tugendhat. Introducción a la filosofía analítica. Gedisa. (2003).
Jamie Peck. Nik Theodore e Neil Brenner. Mal-estar no Pós-neoliberalismo. Novos Estudos – cebrap 92. Marzo de 2012.
Jean-Luc Ferry. A revolução do amor: por uma espiritualidade laica. Trad. Véra Lucia dos Reis. Objetiva. (2012).
João Maurício Adeodato. A Retórica Constitucional – sobre tolerância, direitos humanos e outros fundamentos éticos do direito positivo. Saraiva. (2009).
Marcel David. Fraternité et Revolution Française – 1789-1799. Aubier. (1987).
Marconi Andrade Silva, Fernando Gomes Andrade e Paulo Muniz Lopes (Orgs.). Cidadania, participação e fra-ternidade – uma abordagem multidisciplinar. Editora ufpe. (2014).
Maria Voce. Desafios. Cidade Nova. (2014).
Mehmet Serkan Gümüş. Islam et Christianisme. Hakîkat Kitâbevi. (2010).
Mônica Nicknich. A fraternidade como valor orientativo dos novos direitos na posmodernidade. Antônio Maria Baggio (Org.). O princípio esquecido: exigências, recursos e definições da fraternidade na polí-tica. Cidade Nova. (2008).
Osvaldo Barreneche (Org.). Estudios Recientes sobre Fraternidad – de la enunciación como principio a la consolidación como perspectiva. Ciudad Nueva. (2010)
Teun Van Djik. Discurso e poder. Contexto. (2008).Thomas Piketty. O capital no século xxi. Intrínseca. (2014).




