Este artigo está delimitado na literatura das ciências ambientais, no desenvolvimento sustentável e na
conservação dos ecossistemas. Destaca a presença das reservas naturais e sua biodiversidade na Amazônia
equatoriana, especialmente da laguna de Papallacta. O objetivo deste artigo é identificar as inter-relações
natureza-sociedade e os impactos das atividades econômicas, sociais e ambientais que geram mudanças no
ecossistema ecológico e social, como nos serviços ecossistêmicos de Papallacta. Em primeiro lugar, mediante
uma análise integral, caracteriza-se a laguna como um ecossistema social e ecológico, em que o referencial
teórico conceitual é considerado a partir da economia e de suas mudanças de paradigma ambiental-ecológico, o
que evidencia uma interdependência mútua entre natureza e sociedade que gera inter-relações entre atividades
antrópicas e meio ambiente. Em segundo lugar, ao repensar em Papallacta como um sistema ecológico e
social, são identificados os impactos e as mudanças que envolvem empresas privadas, petroleiras, turísticas,
organizações da sociedade civil representadas pela comunidade indígena, comunidade local e nacional, e as
organizações públicas como governos locais e instituições regionais de administração ambiental e demais
da sociedade civil. Finalmente, à luz das dimensões do desenvolvimento sustentável, são apresentadas as
conclusões e a discussão final que salienta a necessidade de uma cultura ecológica dirigida a uma boa gestão ambiental e ao melhor comportamento da sociedade em prol da conservação do ecossistema a fim de diminuir os impactos e as mudanças não desejados que afetam a oferta ecossistêmica e o ecossistema lacustre de Papallacta em geral.
Palavras-chave:
conservação, desenvolvimento sustentável, ecossistema social e ecológico, Equador, laguna Papallacta, serviços ecossistêmicos