Propósito: este artigo pretende analisar a trajetória e a reconfiguração de uma experiência associativa
de pequenos produtores e produtoras agrícolas de uma zona semirrural da província de Santa Fé
(Argentina).
Descrição: questiona-se a sustentabilidade —em sentido plural— desse tipo de práticas da Economia Social e Solidária (ESeS), bem como a participação das mulheres nesses espaços. O anterior possibilita integrar a dimensão de gênero a uma análise sobre as possibilidades de permanência de tais práticas laborais.
Ponto de vista: parte-se das discussões atuais em torno dos conceitos de sustentabilidade na ESeS, como novas formas de trabalho associativo, coletivo e familiar, integrando a perspectiva de gênero como aproximação necessária nos processos socioeconômicos para, finalmente, à luz desses conceitos, analisar o caso de estudo.
Conclusão: resulta indispensável considerar os laços de confiança que são gerados no interior das organizações da ESeS, que permitem manter pactos associativos e coesão grupal, além da contribuição e vínculo do âmbito privado do lar, que possibilita manter os níveis de vida dos integrantes.
Palavras-chave:
economia social e solidária, gênero, sustentabilidade plural, trabalho