Diferença em campo : práticas econômicas e Amefricanidade das Baianas de Acarajé contra a fifa

Economía Solidaria y Buen Vivir
Larissa da Silva Araujo

Universidad de Brasilia

Propósito: este artigo apresenta algumas reflexões resultantes de uma pesquisa sobre a disputa entre baianas de acarajé contra a fifa, entidade máxima do futebol mundial. Descrição: com a realização da Copa do Mundo de Futebol da fifa em 2014, implementou-se no Brasil o “modelo de desenvolvimento por mega eventos” que resultou na violação de direitos humanos de muitos brasileiros, entre eles, as baianas de acarajé. Essas mulheres, trabalhadoras de rua que foram impedidas de trabalhar nas chamadas “áreas de exclusão da fifa”, resistiram para que seu trabalho, atividade realizada há séculos, fosse respeitado como forma econômica autônoma. Ponto de vista:para desafiar a frente estatal-empresarial que se estabeleceu no país, realizaram várias estratégias de luta que foram da negociação à ação direta. Conclusões:a partir das descobertas da pesquisa de campo, de acordo com uma perspectiva interseccional e descolonial, apresento alguns aspectos dessa disputa e as características da racionalidade econômica das baianas de acarajé.

Palavras-chave: Amefricanidade, baianas de acarajé, decolonialidade, desenvolvimento, fifa, acionalidade econômica
Publicado
2016-08-18
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/co.v24i109.1505