Alternativas à economia e ao desenvolvimento a partir das epistemologias do Sul e algumas novas visões do mundo

Economía Solidaria y Buen Vivir
José Andrés Fuentes González

Universidad Pablo de Olavide

Propósito: este artigo é parte de uma luta regional pela construção de autonomias, de espaços liberados, e de uma defesa do território e de nossa mãe terra. A busca de alternativas nesses tempos de crise global é urgente. Mas não precisamos de alternativas, e sim de um novo modo de produção de conhecimento, isto é, de um pensamento alternativo das alternativas. Descrição: neste artigo exporemos o caso de Yomol A’tel (grupo de cooperativas e empresas de economia solidária em Chiapas, México) o qual procura basear-se na cosmovisão indígena tseltal para construir outras formas de fazer economia e de entender o trabalho e a produção. Ponto de vista: A economia, o desenvolvimento e todas as instituições da sociedade industrial são filhas do ego moderno: isso é o que está em crise e em questão. Realizar nossas análises e pesquisas a partir de premissas epistêmicas distintas leva-nos a diferentes conclusões; a realidade responde de acordo com a linguagem em que lhe for perguntada. Conclusões: tanto as epistemologias do  Sul quanto outras novas visões do mundo podem entrar num diálogo de saberes e ser a base para a construção de uma nova e pertinente forma de conhecimento.

Palavras-chave: crise civilizatória, Chiapas, economia solidária, epistemologias do sul, saberes indígenas, vida boa
Publicado
2016-08-18
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/co.v24i109.1504