Da economia social e solidária à solidariedade econômica : transições para um conhecimento cooperativo

Economía Solidaria y Buen Vivir
Felipe Saez Riquelme

Universidad de Buenos Aires

Propósito: tomando a experiência da Argentina, este artigo propõe-se refletir sobre as maneiras como a economia social e solidária tem sido conceitualizada até agora no país. Descrição: a partir da análise de vários textos fundacionais nesse campo e sintetizando parte de minhas pesquisas prévias, quero sustentar que as abordagens para o estudo dessas experiências socioeconômicas supõem um eurocentrismo no conhecimento, a partir do que denominei metodologias da distância, isto é, formas de conhecer que ignoram as relações de poder e descontextualizam os saberes locais para gerar um critério comum de análise geral. Ponto de vista: essas modalidades não só representam um exercício de violência epistêmica, mas também produzem silêncios históricos. Conclusões: seguindo o que defende Trouillot com respeito às relações entre o poder e a produção da história, o que até agora se tornou visível nesse campo de saber bloqueou memórias, histórias e saberes estabelecidos na diferença econômico/cultural. A fim de recuperar essas histórias outras, quero revelar as contribuições da Oficina de História Oral Andina para a criação de metodologias da proximidade, numa transição para um conhecimento de carácter cooperativo e solidário.
Palavras-chave: colonialidade do poder, economia social e solidária, metodologia, solidariedade econômica, oficina de história oral andina
Publicado
2016-08-18
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https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/co.v24i109.1503