Fundamentos da teoria bioecológica de Urie Bronfenbrenner
Universidade Federal de Santa Catarina
Mestre em Linguística, Mestranda em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
email: idonezia@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina
Doutor em Psicologia Experimental, professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
email: maurolvieira@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina
Doutora em Saúde Mental, professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
email: maria.crepaldi@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina
Doutora em Psicologia Clínica, professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
email: danischneiderpsi@uol.com.br
A presente pesquisa, de natureza teórica, tem por objetivo trabalhar os seguintes aspectos da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner: as origens das proposições do autor, suas bases ontológicas e epistemológicas, o ponto de vista antropológico e a aplicação da teoria em termos de método e técnicas utilizadas em pesquisas nesta fundamentadas. Devido à dificuldade de encontrar escritos acadêmicos que abordem, um a um, todos esses aspectos em um só trabalho é que se objetivou o presente artigo. É uma tentativa de revelar o que está oculto e/ou diluído no discurso científico presente nos escritos de Bronfenbrenner e trazer, de uma maneira simples e didática, tais fundamentos necessários para a compreensão crítica da teoria em pauta.
Bargal, D., Gold, M. y Lewin, M. (1992). Introduction: The Heritage of Kurt Lewin. Journal of Social Issues, 48(2), 3-13.
Blackburn, S. & Marcondes, D. (1997). Consultoria da edição brasileira. Em Marcondes, D., Dicionário Oxford de filosofía. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Bronfenbrenner, U. (1979). The ecology of human development: Experiments by nature and design. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Bronfenbrenner, U. (1993). The ecology of cognitive development: Research models and fugitive findings. Em Wozniak, R. & Fischer, K. (Eds.), Development in context: Acting and thinking in specific environments (pp. 3-44).Hillsdale-NJ: Erlbaum.
Bronfenbrenner, U. (1995). Developmental ecology through space and time: A future perspective. Em Moen, P., Elder Jr, G. H. & Lüscher, K. (Eds.), Examining lives in context: Perspectives on the ecology of human development (pp. 619-647).Washington DC: American Psychological Association.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bronfenbrenner, U. (2005). Making human beings human: bioecological perspectives on human development. California: Sage Publications.
Bronfenbrenner, U. & Ceci, S. J. (1994). Nature-nurture reconceptualized in developmental perspective: A biological model. Psychological Review, 101, 568-586. Bronfenbrenner, U. & Evans, G. W. (2000). Developmental science in the 21st century: Emerging questions, theoretical models, research designs and empirical findings. Social Development, 9(1), 115-125.
Bronfenbrenner, U. & Morris, P. A. (2006). The bioecological model of human development. Em Damon, W. & Lerner, R. M.(Eds.). Handbook of child psychology, Vol. 1: Theoretical models of human development (993-1028). New York: John Wiley.
Ceci, S. J. (2006). Urie Bronfenbrenner (1917-2005). American Psychology. 61(2), 173-174.
Corraliza, J. A., Blanco, A. & Loeches, A. (1987). Entrevista a Urie Bronfrenbrenner. Estudios de Psicología, 27(28), 3-22.
Fonseca, A. M. (2007). Subsídios para uma leitura desenvolvimental do processo de envelhecimento. Psicologia, Reflexão e Crítica, 20(2), 277-289.
Gamboa, S. S. (2011). Os projetos de pesquisa: alguns fundamentos lógicos necessários. Em Miranda, E. & Bryan, N. P.(Eds.), (Re)pensar la educación pública: aportes desde Argentina y Brasil (121-150). Córdoba: Ed. Universidad Nacional de Córdoba.
Johnson, E. S. (2008). Ecological Systems and Complexity Theory: Toward an Alternative Model of Accountability in Education, Complicity, 5(1), 1-10.
Kağitçibaşi, Ç. (2007). Family, self, and human development across cultures: Theories and applications. Mahwah, NJ, US: Lawrence Erlbaum Associates Publishers.
Marconi, M. A. & Presotto, Z. M. N. (2006). Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas.
Masson, G. (2007). Materialismo histórico e dialético: uma discussão sobre as categorias centrais. Praxis Educativa, 2(2), 105-114.
Papalia, D. E., Olds, S. W. y Feldman, R. D. (1975). A child’s world – infancy through adolescence. New York: Mc-Graw-Hill.
Polonia, A.C, Dessen, M.A. y Silva, N.L.P. (2005). O modelo bioecológico de Bronfenbrenner: contribuições para o desenvolvimento humano. Em Dessen, M.A. y Junior, A.C. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras (71-89). Porto Alegre: Artmed.
Prati, E. P., Couto, M. C. P. P., Moura, A. Polleto, M. y Koller, S. H. (2008). Revisando a inserção ecológica: uma proposta de sistematização. Psicologia, reflexão e crítica, 21(1), 160-169.
Schwandt, Thomas A. (1994). Construtivist, interpretivist approaches to human inquiry. Em: Denzin, N. K. y Lincoln, Y. S. (Eds.), Handbook of qualitative research. EUA: Sage.
Toren, C. (2012). Antropologia e psicologia. Rev. bras. Ci. Soc., 20(80), 21-36.
Tudge, J. (2008). A teoria de Urie Bronfenbrenner: uma teoria contextualista? Em Moreira, L. V. C. y Carvalho, A. M. A. (Eds.), Família e educação: Olhares da psicologia (pp. 209–231). São Paulo: Paulinas.
Turner, D. W. (2010). Qualitative Interview Design: A Practical Guide for Novice Investigators. The Qualitative Report, 15(3), 754-760.
Vygotsky, L. S. (1978) Mind in Society:The development of higher psychological processes. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Zuñiga, L. C. M. (2010). Apuntes sobre epistemología e investigación en la enseñanza de los Estudios Sociales. Revista Educación, 34(2), 61-74.
Wormer, K. V. (2007). Human behavior and the social environment: Micro Level. New York: Oxford University Press.
O autor deve declarar que seu trabalho é original e inédito e que não foi enviado à avaliação simultânea para sua publicação por outro meio. Além disso, deve garantir que não tem impedimentos de nenhuma natureza para a concessão dos direitos previstos no contrato.
O autor se compromete a esperar o parecer da revista Pensando Psicología antes de considerar sua apresentação a outro meio; caso a resposta de publicação seja positiva, compromete-se em responder por qualquer ação de reivindicação, plágio ou outro tipo de reclamação que possa ocorrer por parte de terceiros.
Ainda, deve declarar que, como autor ou coautor, está completamente de acordo com os conteúdos apresentados no trabalho e ceder todos os direitos patrimoniais, isto é, sua reprodução, comunicação pública, distribuição, divulgação, transformação e demais formas de utilização da obra por qualquer meio ou procedimento, pelo termo de sua proteção legal e em todos os países do mundo, ao Fundo Editorial da Universidad Cooperativa de Colombia, de maneira gratuita e sem compensação monetária.