Entre el Estado y la sociedad civil
las instituciones participativas y el movimiento de economía solidaria
Desde el 2003, con la llegada del Partido de los Trabajadores (pt) al Gobierno Federal, se ha percibido en Brasil una cercanía notable y comprometida de la sociedad civil al Estado. Se expandían las existentes y surgían las nuevas instituciones de participación social —o instituciones participativas—, y atento a ello, el movimiento de economía solidaria buscó la ocupación de estos espacios. El texto se plantea revisitar los conceptos de instituciones participativas para que sea posible entender cómo estas han operado sus acciones en la práctica y comprender su efectividad sobre la participación en sí. Por lo tanto, se propone a identificar las instituciones participativas adscritas a la economía solidaria, a entender cuál es la función propuesta por el Estado para estas instituciones, así como a analizar y a comprender si el movimiento de economía solidaria está accediendo a estos espacios de forma efectiva. Se puede concluir que ya hay diversas instituciones participativas vinculadas a la economía solidaria y que, en el municipio de Canoas (en el departamento de Rio Grande do Sul, Brasil), el Foro Municipal de Economía Solidaria ha tenido papel determinante en la división del poder decisivo entre el Estado y la sociedad civil; sin embargo, aún hay mucho por avanzar hacia una democracia participativa efectiva en el municipio y en el país.
Cómo citar
Licencia
En calidad de autor del artículo declaro que éste, es un trabajo original e inédito que no se ha postulado a evaluación simultánea en otra publicación y que no cuenta con algún impedimento de cualquier naturaleza para la concesión de los derechos previstos en este contrato.
En ese sentido, me comprometo a esperar el resultado de evaluación de esta Revista, antes de considerar su presentación a otro medio; en caso de que la respuesta de publicación sea positiva; adicionalmente, me comprometo a responder por cualquier acción de reivindicación, plagio u otra clase de reclamación que al respecto pudiera sobrevenir por parte de terceros.
Asimismo, declaro que como autor o coautor, estoy de acuerdo por completo con los contenidos presentados en este trabajo y cedo todos los derechos patrimoniales, es decir, la reproducción, comunicación pública, distribución, divulgación, transformación, puesta a disposición y demás formas de utilización de la obra por cualquier medio o procedimiento, a la Revista Cooperativismo & Desarrollo y a la Editorial de la Universidad Cooperativa de Colombia.
Abers, R. e Bülow, M. von. (2011). Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade? Sociologias, 13(28), 52-84. Recuperado em http://www.seer.ufrgs.br/sociologias/article/download/24518/14154
Avritzer, L. (2008). Instituições participativas e desenho institucional: algumas considerações sobre a variação da participação no Brasil democrático. Opinião Pública, 14(1), 43-64. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-62762008000100002
Bobbio, N. (2000). Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus.
Boschi, R. (2010). Corporativismo societal, a democratização do Estado e as bases social-democratas do capitalismo brasileiro. Inteligência, 48, 84-103.
Carneiro, V. G. (2006). Da dimensão econômica à dimensão política: a economia solidária sob a perspectiva do conflito social (dissertação de mestrado em Ciência Política). Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas (fafich)/Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg).
Carneiro, V. G. (2012). Políticas públicas municipais de economia solidária e a dimensão sociopolítica dos empreendimentos econômicos solidários (tese de dou-torado em Ciência Política). Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas (fafich)/Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg).
Cohen, J. e Arato, A. (1992). Civil society and political theory. Cambridge: The MIT Press, Mass.
Gaiger, L. I. (coord.). (2014). A economia solidária no Brasil: uma análise de dados nacionais. São Leopoldo: Oikos.
Gurza-Lavalle, A. (2011). Após a participação: nota introdu-tória. Lua Nova, 84, 13-24
Houtzager, P. (2004). Além da sociedade civil e do Estado. Autoridade, política, instituições e mobilização po-pular. Em P. Houtzager (org.), Os últimos cidadãos. Conflito e modernização no Brasil rural (pp. 17-38). São Paulo: Globo.
Laville, J.-L. e Gaiger, L. I. (2009). Economia solidária. Em A. D. Cattani (org.), Dicionário internacional da outra economia (pp. 162-168). São Paulo: Almedina.
Pateman, C. (1992). Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Santiago, A. de O. Economia solidária: a institucionalização de um outro mundo possível. Em 39º Encontro Anual da anpocs: gt 14 — Entre as ruas e os gabinetes: ins-titucionalização e contestação nos movimentos so-ciais latino-americanos. Recuperado em http://www.anpocs.org/index.php/papers-39-encontro/gt/gt14/9569-economia-solidaria-e-senaes-a-institucionaliza-cao-de-um-outro-mundo-possivel/file
Silva, M. K. e Oliveira, G. de L. (2011). A face oculta(da) dos movimentos sociais: trânsito institucional e in-tersecção Estado-Movimento — uma análise do mo-vimento de economia solidária no Rio Grande do Sul. Sociologias, ano 13, 28, 86-124. doi: https://doi.org/10.1590/s1517-45222011000300005
S/A. (2010). Estado, sociedade civil e institucionalização da participação no Brasil: avanços e dilemas. Em F. de Sá-e-Silva, F. G. Lopez e R. R. C. Pires (orgs.), Estado, institui-ções e democracia (pp. 485-503). Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Recuperado em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/li-vros/livros/livro09_estadoinstituicoes_vol2.pdf
Wampler, B. (2011). Que tipos de resultados devemos espe-rar das instituições participativas? Em R. R. C. Pires (org.), Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação (pp. 43-52). Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).




