• Conocimiento y reflexión

    Entre el Estado y la sociedad civil

    Vol. 25 Núm. 111 (2017)
    Publicado: 12-06-2017

    las instituciones participativas y el movimiento de economía solidaria

    Gustavo Moura de Oliveira
    Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

    Desde el 2003, con la llegada del Partido de los Trabajadores (pt) al Gobierno Federal, se ha percibido en Brasil una cercanía notable y comprometida de la sociedad civil al Estado. Se expandían las existentes y surgían las nuevas instituciones de participación social —o instituciones participativas—, y atento a ello, el movimiento de economía solidaria buscó la ocupación de estos espacios. El texto se plantea revisitar los conceptos de instituciones participativas para que sea posible entender cómo estas han operado sus acciones en la práctica y comprender su efectividad sobre la participación en sí. Por lo tanto, se propone a identificar las instituciones participativas adscritas a la economía solidaria, a entender cuál es la función propuesta por el Estado para estas instituciones, así como a analizar y a comprender si el movimiento de economía solidaria está accediendo a estos espacios de forma efectiva. Se puede concluir que ya hay diversas instituciones participativas vinculadas a la economía solidaria y que, en el municipio de Canoas (en el departamento de Rio Grande do Sul, Brasil), el Foro Municipal de Economía Solidaria ha tenido papel determinante en la división del poder decisivo entre el Estado y la sociedad civil; sin embargo, aún hay mucho por avanzar hacia una democracia participativa efectiva en el municipio y en el país.

    Palabras clave: economía solidaria, Estado, instituciones participativas, movimientos sociales, sociedad civil

    Cómo citar

    Moura de Oliveira, G. (2017). Entre el Estado y la sociedad civil: las instituciones participativas y el movimiento de economía solidaria. Cooperativismo & Desarrollo, 25(111). https://doi.org/10.16925/co.v25i111.1772

    Abers, R. e Bülow, M. von. (2011). Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade? Sociologias, 13(28), 52-84. Recuperado em http://www.seer.ufrgs.br/sociologias/article/download/24518/14154

    Avritzer, L. (2008). Instituições participativas e desenho institucional: algumas considerações sobre a variação da participação no Brasil democrático. Opinião Pública, 14(1), 43-64. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-62762008000100002

    Bobbio, N. (2000). Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus.

    Boschi, R. (2010). Corporativismo societal, a democratização do Estado e as bases social-democratas do capitalismo brasileiro. Inteligência, 48, 84-103.

    Carneiro, V. G. (2006). Da dimensão econômica à dimensão política: a economia solidária sob a perspectiva do conflito social (dissertação de mestrado em Ciência Política). Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas (fafich)/Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg).

    Carneiro, V. G. (2012). Políticas públicas municipais de economia solidária e a dimensão sociopolítica dos empreendimentos econômicos solidários (tese de dou-torado em Ciência Política). Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas (fafich)/Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg).

    Cohen, J. e Arato, A. (1992). Civil society and political theory. Cambridge: The MIT Press, Mass.

    Gaiger, L. I. (coord.). (2014). A economia solidária no Brasil: uma análise de dados nacionais. São Leopoldo: Oikos.

    Gurza-Lavalle, A. (2011). Após a participação: nota introdu-tória. Lua Nova, 84, 13-24

    Houtzager, P. (2004). Além da sociedade civil e do Estado. Autoridade, política, instituições e mobilização po-pular. Em P. Houtzager (org.), Os últimos cidadãos. Conflito e modernização no Brasil rural (pp. 17-38). São Paulo: Globo.

    Laville, J.-L. e Gaiger, L. I. (2009). Economia solidária. Em A. D. Cattani (org.), Dicionário internacional da outra economia (pp. 162-168). São Paulo: Almedina.

    Pateman, C. (1992). Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

    Santiago, A. de O. Economia solidária: a institucionalização de um outro mundo possível. Em 39º Encontro Anual da anpocs: gt 14 — Entre as ruas e os gabinetes: ins-titucionalização e contestação nos movimentos so-ciais latino-americanos. Recuperado em http://www.anpocs.org/index.php/papers-39-encontro/gt/gt14/9569-economia-solidaria-e-senaes-a-institucionaliza-cao-de-um-outro-mundo-possivel/file

    Silva, M. K. e Oliveira, G. de L. (2011). A face oculta(da) dos movimentos sociais: trânsito institucional e in-tersecção Estado-Movimento — uma análise do mo-vimento de economia solidária no Rio Grande do Sul. Sociologias, ano 13, 28, 86-124. doi: https://doi.org/10.1590/s1517-45222011000300005

    S/A. (2010). Estado, sociedade civil e institucionalização da participação no Brasil: avanços e dilemas. Em F. de Sá-e-Silva, F. G. Lopez e R. R. C. Pires (orgs.), Estado, institui-ções e democracia (pp. 485-503). Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Recuperado em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/li-vros/livros/livro09_estadoinstituicoes_vol2.pdf

    Wampler, B. (2011). Que tipos de resultados devemos espe-rar das instituições participativas? Em R. R. C. Pires (org.), Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação (pp. 43-52). Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    MÉTRICAS
    VISTAS DEL ARTÍCULO: 748
    VISTAS DEL PDF: 364
    Métricas
    Cargando métricas ...
    https://plu.mx/plum/a/?doi=10.16925/co.v25i111.1772